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Ambientalistas contra plano da União Europeia

Ambientalistas contra plano da União Europeia
Direitos de autor  Diritti d'autore EMMANUEL DUNAND/AFP
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De Euronews com Lusa
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Greenpeace considera planos de Bruxelas sobre energia nuclear "uma ameaça real" para o futuro da Europa

A presidência francesa do Conselho Europeu teve um início controverso, com a notícia de que a Comissão Europeia pondera incluir a energia nuclear no programa de transição energética.

A proposta, um objetivo político a longo prazo do presidente francês, abriria o caminho para os países do bloco conseguirem financiamento de Bruxelas para programas de energia nuclear.

Em comunicado, a Comissão Europeia defendeu que “tendo em conta o aconselhamento científico, o progresso tecnológico atual e os diferentes desafios de transição, existe um papel para o gás natural e para o nuclear como um meio de facilitar a transição para um futuro baseado em energias renováveis".

Apesar da energia nuclear ser neutra em carbono, a inclusão nos planos energéticos da Comissão tem sido muito criticada por grupos ambientalistas.

A Greenpeace considerou hoje que a proposta é “uma ameaça real à transição energética da Europa”. “A medida é uma licença para uma lavagem de imagem verde”, já que “as empresas poluidoras ficarão encantadas por ter o selo de aprovação da União Europeia (UE) para atrair dinheiro e continuar a destruir o planeta, queimando combustíveis fósseis e resíduos radioativos”, sustenta a diretora de programas da secção europeia da Greenpeace, Magda Stoczkiewicz, citada num comunicado.

Também a organização não-governamental WWF manifestou no sábado, em comunicado, a sua “preocupação” com a proposta e com o facto de a Comissão ter estabelecido o dia 12 de janeiro como prazo limite para os países da UE e os especialistas da Plataforma de Financiamento Sustentável se pronunciarem sobre uma medida que descreve como “complexa e polémica”.

Bruxelas, que afirma que o seu plano é uma “ferramenta robusta e transparente, baseada na ciência”, quer aprovar o ato delegado em janeiro, após ter analisado as observações apresentadas.

O texto deverá, então, receber a aprovação do Conselho da UE, a instituição comunitária que representa os países membros, e do Parlamento Europeu.

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