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"Caso Djokovic" motiva críticas e protestos: Nadal aconselha sérvio a vacinar-se

Duelo de opiniões entre Nadal e Djokovic
Duelo de opiniões entre Nadal e Djokovic Direitos de autor  AP Photo/Hamish Blair//Michael Probst
Direitos de autor AP Photo/Hamish Blair//Michael Probst
De Francisco Marques
Publicado a Últimas notícias
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A situação de Novak Djokovic na Austrália está a motivar críticas e protestos de apoio ao sérvio. Nadal tem uma opinião para ajudar o sérvio a jogar o Open da Austrália

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Novak Djokovic pode ter vencido o primeiro "set" na batalha pelo direito de poder jogar o Open da Austrália, mas a aparente resistência às medidas anticovid está a ter eco e não muito favorável no mundo do ténis.

Já em Melbourne, a "aquecer" num ATP 250 para o primeiro "grand slam" da temporada, Rafael Nadal acentuou a defesa da vacinação contra a Covid-19 e criticou a situação gerada pelo sérvio, defendendo que "se Djokovic quisesse, estaria a jogar na Austrália sem problemas".

Djokovic tomou as suas próprias decisões e todos são livres de tomar as suas próprias decisões, mas depois há consequências.
Rafael Nadal
Tenista espanhol

Nadal, atual número #6 do rankking ATP, lembra que Djokovic, o líder do ténis mundial, "já sabia as regras há meses e tomou a sua própria decisão".

"O mundo já sofreu o suficiente, é preciso vacinarem-se. É normal que as pessoas aqui fiquem frustradas. Tiveram confinamentos muito duros e nem podiam viajar", afirmou o espanhol após vencer Ricardas Berankis no "Melbourne Summer Set", um torneio ATP 250.

Sobre Djokovic diz tratar-se de "um adulto" que "tem de pagar as consequências das suas decisões". "Podia ter evitado tudo isto, vacinando-se", atirou Nadal, que há bem pouco passou por uma má experiência: "Vacinei-me duas vezes e tive Covid-19no mês passado. Passei por todo o processo".

"Quem se vacina não não tem qualquer problema em entrara na Austrália e jogar. Se te vacinas, jogas, por isso, vacina-te. O mundo já sofreu demasiado", rematou o espanhol.

Outros tenistas já na Austrália também falaram da situação de Djokovic.

O russo Daniil Medvedev, atual número #2 do mundo, admite ser "difícil falar" do caso, mas sempre foi dizendo: "Se ele tivesse uma isenção justa da regra, ele devia estar aqui. Se não, não devia estar aqui."

O italiano Matteo Berrettini, número #7 do ATP, diz conseguir "compreender porque os australianos estão revoltados" e preferiu falar do caso pessoal para ilustrar a opinião sobre a situação de Djokovic: "O que posso dizer é que estou vacinado, estou aqui e depois vamos ver como corre."

Medvedev e Berretini estão a representar as respetivas seleções na ATP CUP, em Sydney, da qual Djokovic desistiu. A Rússia venceu a Itália e assegurou um lugar nas meias finais do torneio. A Sérvia foi eliminada no grupo da Espanha.

Longe dos "courts", o apoio a Djokovic expressa-se agora no hotel onde o sérvio está retido, enquanto se desenrola o processo judicial em torno do cancelamento do visto com isenção médica e da iminente deportação.

Djokovic foi instalado num hotel, em Melbourne, dedicado a acolher pessoas que esbarram nas regras de entrada na Austrália e onde partilha o espaço, por exemplo, com vários requerentes de asilo.

O tenista aguarda pelo desfecho do recurso que apresentou ao cancelamento do visto e tem a deportação suspensa pelo menos até segunda-feira.

Aproveitando o mediatismo do caso do sérvio, vários ativistas pela liberdade dos migrantes retidos aproveitaram para um novo protesto pela abolição destas detenções.

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