Covid-19: Mais casos e menos mortes provocados pela doença

Covid-19: Mais casos e menos mortes provocados pela doença
Direitos de autor Andre Penner/Copyright 2022 The Associated Press. All rights reserved.
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De  Nara Madeira com AP, AFP
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Continua a aumentar o número de casos de Covid-19 na Europa e no mundo mas as mortes seguem tendência inversa.

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Pela Europa e pelo mundo o número de casos de Covid-19 continua a aumentar mas o de mortes segue tendência inversa.

Na Lituânia, por exemplo, levantam-se agora questões sobre se a capacidade de testagem é suficiente para lidar com uma próxima vaga de infeções quando se prevê que o número de casos diários, que está já em valores recorde, quadrupliquem.

Ainda assim, o número de hospitalizações mantém-se estável. Feliksas Jankauskas, diretor do hospital universitário de Vilnius explicava ser claro que a Ómicron é dominante. Mas que a diferença é que "até agora" não viram "casos graves e difíceis". E o mais importante é que, e pelo menos para já, "o número de hospitalizações também não está a aumentar. Isto significa que a maioria das pessoas infetadas com Ómicron não necessita de ser hospitalizada já que os sintomas são leves", esclarecia este responsável.

Na Alemanha, a permanência em bares, cafés e restaurantes passa a depender de provas de vacinação ou recuperação e com teste negativo.

O chanceler Olaf Scholz mostrava-se confiante em relação à perspetiva de introdução da obrigatoriedade da vacinação contra a Covid-19, dizendo que os responsáveis pelos governos dos estados federais concordam. O primeiro debate parlamentar sobre a medida ocorrerá no final de janeiro mas, e em termos centrais, há ainda alguma resistência.

No Reino Unido centenas de militares vão ser destacados para dar apoio aos hospitais para colmatar a falta de pessoal obrigado a ficar em casa por estar infetado. Estes soldados juntam-se aos quase dois mil que estão já espalhados pelo país a prestar assistência.

O número de hospitalizações está a aumentar em terras de sua majestade Isabel II. James Heappey, ministro das Forças Armadas explicava que, "esta é uma época do ano já complicada sem a Covid-19 (...)" e que "esta doença veio aumentar a pressão já existente no inverno. Uma situação extraordinária que pôs o Serviço Nacional de Saúde em crise".

Em França, o responsável pela estratégia de vacinação contra a Covid-19 acredita que dentro de cerca de 10 dias se pode atingir um novo pico da doença. A situação nas escolas é preocupante: há mais de 9000 turmas em casa. Esta sexta-feira o país registou mais de 328 mil novos casos.

Outras fontes • ARD, TVR

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