Greve de professores em França

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Direitos de autor THOMAS SAMSON/AFP or licensors
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De  Nara Madeira com AFP
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Estima-se que uma em cada duas escolas do primeiro ciclo, em França, não abriu portas devido a uma greve de professores.

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Em França foi dia de greve geral e protestos de professores. Milhares de pessoas saíram às ruas contra as repetidas alterações aos regulamentos anti-violência e de combate à pandemia de Covid-19 pelo governo de Emmanuel Macron. 

Uma mobilização apoiada pela principal associação de pais franceses, auxiliares de educação e partidos de esquerda. Um manifestante dizia que estão _"_fartos. (...) O protocolo é uma coisa, mas em geral, o problema é a forma como os anúncios são feitos, e como somos tratados pelo governo".

Numa semana, o executivo de Emmanuel Macron modificou três vezes as regras de acolhimento dos estudantes. A mais recente para torná-las mais flexíveis para que o cancelamento de aulas seja o último recurso.

Segundo dados do Ministério da Educação, quase 40% dos professores aderiram à greve. Números diferentes dos apresentados pelos sindicatos que falam em 75%. Muitas escolas tiveram de fechar. Estima-se que uma em cada duas do primeiro ciclo não abriu portas.

Os professores queixam-se ainda da falta de meios para combater a Covid-19, entre eles máscaras cirúrgicas e medidores de CO2 para monitorizar a qualidade do ar nas salas de aula.

Na sexta-feira será decidido pelos sindicatos, em plenário, se haverá outras ações.

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