Diplomacia russa promete retaliação caso o Ocidente não abandone o seu rumo agressivo
A ofensiva militar russa na Ucrânia não passa, por enquanto, de uma ameaça temida pelo Ocidente, mas a nível diplomático, as ofensivas sucedem-se de parte a parte. Esta quarta-feira, Sergei Lavrov, acusou a NATO de provocar Moscovo com o fornecimento de armas à Ucrânia, e garantiu que a defesa da Rússia e dos seus cidadãos era uma prioridade absoluta:
O chefe da diplomacia russa apelou à calma e anunciou uma visita da diplomacia do Reino Unido nas próximas semanas. Liz Truss tem sido uma das principais críticas do Kremlin:
"Estamos a ajudar a Ucrânia com armamento defensivo e apoio económico. Apelamos à Rússia para desistir de uma ofensiva e queremos deixar claro que se isso acontecer, a Rússia terá de pagar severamente em termos económicos."
Em Paris, representantes de Rússia, Ucrânia, França e Alemanha tentam encontrar uma solução mas para Lavrov, o Ocidente está apenas à procura de um pretexto para enterrar o Protocolo de Minsk, assinado em 2014 para colocar um ponto final ao conflito na Crimeia.