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UE: África pode contar com 150 mil milhões de euros em investimentos

UE: África pode contar com 150 mil milhões de euros em investimentos
Direitos de autor  JOHN THYS/AFP or licensors
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De Euronews
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Investimentos, anunciados na cimeira União Europeia-União Africana, serão feitos até 2028. Fazem parte da estratégia de investimento global da União Europeia.

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Em Bruxelas, lançaram-se as sementes para uma renovada parceria entre a Europa e África. Um mantra que os líderes dos dois continentes, presentes da cimeira União Europeia-União Africana não se cansaram de repetir.

O encontro, de dois dias, chegou esta sexta-feira ao fim.

"Muitas vezes não fomos ouvidos. Deram-nos apenas receitas e soluções. Noto uma mudança fundamental de paradigma na relação assente na base da amizade, consideração, escuta mútua, busca de soluções comuns e co-construção de soluções", sublinhou, numa entrevista exclusiva à Euronews, Macky Sall, presidente do Senegal e da União Africana.

Mas há assuntos que ficaram pendentes, como a renúncia europeia em aceitar o levantamento da propriedade intelectual das vacinas contra a Covid-19.

"A propriedade intelectual é uma poderosa alavanca para promover a inovação e a investigação e deve proteger essa dimensão", ressalvou o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.

Os líderes europeus e africanos concordaram continuar a discutir para encontrar soluções neste campo e voltarão a reunir-se em abril sobre o problema.

"Não é, de todo, um fracasso. Havendo duas posições opostas, tentamos encontrar um compromisso", esclareceu Macky Sall.

O compromisso entre as partes começou com o anúncio de que seis países africanos (África do Sul, Egito, Nigéria Quénia, Senegal e Tunísia) receberão a tecnologia necessária para produzirem vacinas mRNA em África.

Em matéria económica, a União Europeia vai investir 150 mil milhões de euros em África até 2028.

São fundos destinados a financiar energia verde, valorização de recursos naturais, conectividade digital, corredores de transporte estratégicos, infraestruturas, educação e saúde, por exemplo.

Bruxelas nega que seja tentativa para deter o avanço da influência chinesa na região ao abrigo da iniciativa de investimentos conhecida como "Nova Rota da Seda".

"A vontade da União Europeia não é contrariar a influência de alguém. É desenvolver um projeto positivo", esclareceu o presidente do Conselho Europeu.

Na cimeira União Europeia-União Africana estiveram presentes não menos de 70 delegações.

Burkina Faso, Mali, Sudão e Guiné-Conacri estiveram ausentes. São países que União Africana não convidou para a cimeira de Bruxelas, porque foram palco de golpes de Estado.

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