Olímpicos de Pequim: O balanço

Festa de encerramento no Estádio Nacional, em Pequim
Festa de encerramento no Estádio Nacional, em Pequim Direitos de autor XING GUANGLI/AFP
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A Noruega termina os Olímpicos no topo da tabela de medalhas

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A estrela do esqui cross-country feminino nos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim foi a norueguesa Therese Johaug. A atleta conquistou no domingo, último dia da competição, a sua segunda medalha de ouro na modalidade. Johaug venceu a rival finlandesa Kerttu Niskanen por apenas 0.4 segundos.

O alemão Francesco Friedrich, o melhor atleta de bobsled do mundo, rematou da melhor maneira a sua participação triunfando no quadrúplo masculino da modalidade. O alemão e a sua equipa terminaram as 4 voltas do percurso em 3 minutos e 54 segundos.

A Aústria conquistou a medalha de ouro no paralelo em ski alpino de equipa mista (Katharina Huber, Katharina Liensberger, Katharina Truppe, Stefan Brennsteiner, Michael Matt and Johannes Strolz), derrotando a Alemanha na final, enquanto Mikaela Shiffrin deixará os Olímpicos de Pequim sem medalha depois dos Estados Unidos perderem para a Noruega na corrida pelo terceiro lugar.

A Noruega termina os Olímpicos no topo da tabela de medalhas, com um total de 37 medalhas, incluíndo 16 de ouro. A Alemanha termina em segundo lugar, com um total de 27 medalhas, seguida da nação anfitriã, com 15 medalhas.

Pequim despediu-se da XXIV edição dos Jogos Olímpicos de Inverno, em clima de festa e boa disposição. Portugal esteve representado nos jogos Olímpicos por três atletas, todos eles em estreia: Ricardo Brancal e Vanina Guerillot de Oliveira, no esqui alpino, e José Cabeça, no esqui cross-country.

Segundo o jornalista desportivo da AP John Leicester, esta edição dos Olímpicos de Inverno foi uma das mais controversas de sempre. No regresso a casa, haverá atletas aliviados por não precisarem mais de se preocupar com testes diários de coronavírus e uma eventual quarentena, que poderia ameaçar a sua participação na prova. Poderão agora tambem deitar fora os telefones descartáveis que foram avisados a trazer para Pequim, devido a preocupações com a segurança cibernética. E em casa talvez se sintam mais livres de falar sobre como foi competir num país que está a ser acusado de genocídio, acrescentou John Leicester.

Mas em geral o desporto triunfou, à exceção de incidentes como o caso de doping da patinadora russa de 15 anos Kamila Valieva, o qual mostra a urgência de proteger todos os atletas, inclusivé da pressão imposta pelos próprios treinadores, explica o jornalista. Os organizadores dizem que os jogos são uma força para o bem, mas depois de duas Olimpiadas em Pequim, isso talvez esteja em debate mais do que nunca, concluíu.

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