Cidade de Kherson no sul da Ucrânia nas mãos das forças russas

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Direitos de autor AP/Satellite image ©2022 Maxar Technologies
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De  Patricia Tavares
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Mais de 2 mil civis ucranianos morreram desde o início da invasão.

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Kherson, no sul da Ucrânia, nas mãos das forças russas. Depois do ataque ao maior porto ucraniano do Mar Negro, a população da cidade acorda sob controlo russo. Kherson parece ser a primeira grande cidade a cair pela força da invasão.

Os militares russos intensificaram os bombardeamentos em várias cidades ucranianas. O presidente da câmara de Mariupol, também no sul, descreveu os ataques como "implacáveis". Foram ouvidas explosões em Kiev no início da manhã desta quinta-feira - a população voltou aos abrigos e o toque de recolher noturno transformou-se num som familiar na capital ucraniana.

Segundo as autoridades da Ucrânia, mais de 2 mil civis morreram desde o início da invasão russa. Deram conta também da destruição de centenas de infraestruturas incluindo hospitais, jardins de infância, transportes ou residências. O Secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, antes de uma visita aos Países Bálticos e à Moldávia, disse que a estratégia do Kremlin passa por atingir alvos civis.

Vimos no passado que um dos métodos de guerra da Rússia é ser absolutamente brutal na tentativa de intimidar os cidadãos de um determinado país e isso inclui, no mínimo, alvos indiscriminados.
Antony Blinken
Secretário de Estado norte-americano

A invasão russa da Ucrânia levou a sanções económicas sem precedentes que parecem ter apanhado Vladimir Putin de surpresa. O Presidente da Rússia deu início a uma série de reuniões com líderes empresariais, para discutir as consequências.

Entretanto, na cidade de Lviv, uma igreja greco-ortodoxa está a recolher donativos para ajudar os soldados na linha da frente. Fazem-se rezas pela paz, enquanto o mundo espera pela retoma das negociações entre a Ucrânia e a Rússia.

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