Zelenskyy apela à "resistência"

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Direitos de autor Emilio Morenatti/Copyright 2019 The Associated Press. All rights reserved
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Tropas russas avançam no sul, mas continuam sem entrar em Kiev

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A imagem de um míssil ucraniano a destruir um helicóptero russo foi divulgada este sábado, sem informação da data ou do local onde ocorreu.

É vista como uma retrato da resistência perante as notícias de que por mais uma noite as tropas de Vladimir Putin lançaram centenas ataques em território ucraniano.

Uma resistência que continua a produzir resultados: a coluna militar russa com quilómetros de comprimento que ameaça a Kiev permaneceu paralisada fora da cidade.

Numa das últimas mensagens, o presidente ucraniano quis sublinhar que o povo manteve o controlo das principais cidades do centro e sudeste da Ucrânia.

Volodymyr Zelenskyy pediu ainda aos ucranianos respondam, mesmo nas cidades já tomadas pelas forças russas.

Um apelo que encontra eco na população. Centenas de homens fazem fila em Kiev, para se alistarem e juntarem-se às forças armadas.

Vizinha de Kiev, a cidade de Irpin tornou-se nesta última semana na linha da frente do combate entre as forças russas e ucranianas. Milhares de pessoas fugiram nos últimos dias da cidade. Uma fuga a pé, uma vez que as principais vias de acesso estão danificadas.

O Ministério russo da Defesa russo divulgou, entretanto, um vídeo de uma base militar perto de Kherson, uma das mais importantes cidades portuárias do sul do país.

Na descrição, Moscovo diz que "os militares ucranianos abandonaram as suas posições com pressa, deixando a base com equipamento, armas e munições".

Do terreno chegam informações de que a Rússia tem feito progressos significativos no sul do país. O objetivo parece ser cortar o acesso da Ucrânia ao mar.

A captura de Mariupol poderia permitir à Rússia estabelecer um corredor terrestre para a Crimeia, que anexou em 2014.

A cidade respirou por momentos este sábado, quando foi decretado um cessar-fogo para permitir a passagem de um cordão humanitário.

As tréguas, acordadas para Mariupol e Vol-no-vakha, falharam com as partes a culparem-se mutuamente.

Oficiais ucranianos afirmam que o fogo e os ataques aéreos da artilharia russa impediram os residentes de sair. Putin acusou a Ucrânia de sabotar a operação.

Em Mariupol, uma cidade de cerca de 430.000 habitantes, os bombardeamentos das forças russas intensificaram-se. O Presidente da Câmara de Mariupol, Vadym Boychenko, disse à televisão ucraniana que milhares de crianças, mulheres e idosos ficaram debaixo de fogo enquanto se preparavam para uma possível evacuação.

"A cidade está num estado de sítio muito, muito difícil", disse ele. "Os incansáveis bombardeamentos de blocos residenciais estão em curso, os aviões têm lançado bombas sobre áreas residenciais".

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