Um importante hospital pediátrico da capital ucraniana, Kiev, retomou parcialmente os serviços médicos uma semana depois de ter sofrido danos consideráveis num ataque de mísseis russos.
O Hospital Pediátrico de Ohmatdyt, na capital ucraniana, retomou parcialmente os serviços médicos uma semana depois de ter sido devastado por um ataque de mísseis russos.
Os trabalhos de reconstrução das instalações médicas continuam, com equipamento pesado para retirar os escombros do recinto do hospital.
À entrada do hospital, onde caiu um míssil, ainda há flores e animais de peluche em memória das vítimas.
A semana passada, depois do ataque, o presidente ucraniano Volodymr Zelenskyy afirmou que seria reservado o equivalente a 9,6 milhões de dólares (8,82 milhões de euros) para a reconstrução do hospital.
"Não sei que regras de guerra são estas, quando atingem um hospital pediátrico onde as crianças estão a ser salvas e a receber vida", disse o pai de um dos doentes.
O hospital, que é o maior hospital pediátrico de toda a Ucrânia, foi parcialmente destruído por um ataque com mísseis na passada segunda-feira, no mesmo dia em que dezenas de pessoas morreram numa vaga de ataques russos.
De acordo com ministro da Saúde ucraniano, o hospital de 10 andares estava a tratar 627 doentes na altura do ataque.
O ataque ao hospital foi condenado internacionalmente: foi interrompida uma cirurgia de coração aberto e jovens doentes com cancro foram obrigados a fazer o tratamento ao ar livre.
O ataque teve lugar durante o mais pesado bombardeamento russo a Kiev em quase quatro meses e um dos mais mortíferos de toda a guerra, segundo as autoridades ucranianas.