Kiev à espera de "tréguas locais" anunciadas por Moscovo

Kiev à espera de "tréguas locais" anunciadas por Moscovo
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De  Rodrigo Barbosa com AP / AFP
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ONU reclamou "corredores humanitários seguros" depois de Ucrânia rejeitar proposta que encaminhava civis para território russo ou bielorrusso

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A ONU reclama "corredores seguros para fornecer ajuda humanitária nas zonas de conflito" na Ucrânia.

Com o aprofundar da crise, Estados Unidos, França, Alemanha e Reino Unido defendem mais sanções contra a Rússia.

Kiev espera a entrada em vigor de "tréguas locais" em várias cidades, anunciadas por Moscovo, depois de ter rejeitado uma proposta anterior de corredores humanitários que deveriam conduzir os refugiados para território russo ou bielorrusso.

A terceira ronda de negociações terminou ontem com a Ucrânia a fazer referência a pequenos progressos.

Mikhailo Podolyak, conselheiro presidencial ucraniano:"Houve alguns resultados positivos em termos da logística dos corredores humanitários, que serão alterados. E vamos receber uma melhor assistência para as pessoas que sofrem com a agressão russa. Em termos da via política chave, que inclui um cessar-fogo, reconciliação e o fim das hostilidades, as consultas intensivas vão continuar."

Vladimir Medinsky, conselheiro do presidente russo:"Esperamos que a partir desta terça-feira os corredores comecem finalmente a funcionar. O lado ucraniano deu-nos garantias. E o diálogo acerca dos aspetos políticos e militares continua, embora seja difícil e demasiado cedo para falar em algo positivo."

A Turquia poderá ser o terreno para um avanço diplomático, depois de se ter disposto a receber em Antalya, na quinta-feira, um encontro entre os chefes da diplomacia russo e ucraniano.

Entretanto, em Kiev, o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy difundiu um vídeo a partir do seu escritório para dizer que não pretende fugir das hostilidades.

A capital ucraniana continua a preparar-se para um assalto russo, que acredita que poderá ter lugar nos próximos dias.

Desde o início da invasão, a ONU contabilizou mais de 400 mortos civis mas teme que o balanço real seja muito superior.

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