Suécia e Finlândia apostam na política de defesa

Suécia e Finlândia apostam na política de defesa
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Finlândia vai rever política de segurança e possível adesão à NATO.

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Sem pressas, mas bastante mobilizados. Após a invasão russa da Ucrânia, países que não fazem parte da NATO estão a intensificar a cooperação em matéria de defesa.É o caso da Suécia e da Finlândia. O governo sueco anunciou um aumento do orçamento para a defesa que vai representar 2% do PIB - assim que possível - e a Finlândia pode ir mais longe. A população finlandesa parece pronta para uma mudança radical em termos de neutralidade.

Houve uma mudança histórica. Costumava ser 50% contra 24% e agora é 54% - e 20% contra. Penso que as pessoas estão a ser conduzidas correctamente pelo que apelidei de medo racional. O medo que a Rússia possa fazer a mesma coisa à Finlândia ou à Suécia. E ao mesmo tempo pela racionalidade. É preciso maximizar a nossa segurança e vamos fazê-lo... Se não for a curto prazo, pelo menos a longo prazo, por uma aliança militar (NATO) e uma defesa coletiva.
Alexander Stubb
ex-Primeiro-ministro da Finlândia

Depois de consultar os partidos políticos no parlamento finlandês sobre uma possível adesão à NATO, a primeira-ministra finlandesa Sanna Marin disse há alguns dias que a Finlândia irá rever a sua política de segurança na primavera.

Marin não falou de datas nem de prazos para o debate sobre a entrada do país na aliança atlântica. Neste momento, a prioridade parece ser reforçar a cooperação em matéria de segurança, em todas as frentes.

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