Kiev acredita que Rússia está a dirigir-se para zona oriental do país

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De  Ana Serapicoseuronews
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Federação russa tinha anunciado diminuir consideravelmente os ataques na capital Ucrânia, governo ucraniano fala de estratégia

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Kiev diz que a Rússia quer intensificar ataques na zona oriental da Ucrânia, depois de a Federação russa ter anunciado que iria diminuir a ofensiva na capital ucraniana.

As tropas ucranianas continuam em alerta, em Kiev, mesmo depois da Rússia ter dito que iria recuar na zona. O governo da Ucrânia e a NATO estão céticos em relação à promessa da Rússia e acreditam que o exército de Putin está a reorganizar as tropas de forma estratégica e a planear uma nova onda de ataques na parte oriental do país.

O presidente ucraniano disso no discurso da noite desta sexta-feira que as tropas russas estão a dirigir-se para "Donbass, Mariupol, e na direção de Kharkiv", onde, diz Volodymyr Zelensky, se está "a acumular potencial ofensivo, ofensivas poderosas."

Em Mariupol, está previsto para esta sexta-feira um corredor humanitário que permita retirar civis da cidade. É uma das promessas da Rússia. Teme-se agora que acabe também por não acontecer.

De acordo com os Serviços de Inteligência do Reino Unido, a invasão não está a correr como o Kremlin planeou. Com falta de homens, os relatórios britânicos revelam que Moscovo terá sido forçada a reforçar o exército com as tropas que tem na Geórgia.

A Casa Branca disse esta semana que os conselheiros de Putin ocultaram informações sobre a guerra ao presidente russo por medo de retaliações.

Joe Biden diz que Putin demitiu ou mandou prender os assessores. "Há uma indicação de que demitiu ou colocou em prisão domiciliária alguns dos seus conselheiros", disse o presidente dos EUA. "Mas não quero apostar muito nisso neste momento, porque não temos muitas evidências concretas.", conclui Joe Biden.

O Chefe de Estado dos EUA diz que Putin parece estar cada vez mais distante da operação.

"Há muita especulação, mas ele parece estar - não estou a dizer isto com certeza - ele parece estar a isolar-se.", adiantou, na mesma conferência de imprensa.

A verdade é difícil de encontrar, numa guerra, tal como o regresso à normalidade. Em Kharkiv, duas mil pessoas voluntariaram-se para limpar os destroços das ruas.

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