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EUA e UE avançam novas sanções contra a Rússia

Logotipo do Sberbank num dos escritórios da instituição em Moscovo (arquivo)
Logotipo do Sberbank num dos escritórios da instituição em Moscovo (arquivo) Direitos de autor  KIRILL KUDRYAVTSEV/AFP or licensors
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De Euronews
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Ocidente pretende obter um forte impacto na economia e no aparelho de guerra do Kremlin

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Sanções mais pesadas para responder às imagens de devastação e horror que chegam da Ucrânia: os Estados Unidos e a Europa avançam com novas medidas que pretendem ter um forte impacto na economia russa e no aparelho de guerra do Kremlin.

Washington impôs sanções contra as filhas de Vladimir Putin e a família do chefe da diplomacia russa Sergei Lavrov e o Senado prepara-se para votar legislação para bloquear as relações comerciais com a Rússia.

A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, explicou que "Putin e oligarcas russos escondem bens e recursos em contas bancárias de familiares [...] e é por isso que esses indivíduos estão a ser sancionados".

Joe Biden deverá assinar uma ordem executiva para proibir novos investimentos norte-americanos na Rússia e os Estados Unidos também visaram com medidas punitivas o Sberbank, principal banco público russo, e o Alfa Bank, grande instituição financeira privada do país.

Mas nem todos os analistas estão convencidos da eficácia destas sanções. 

O politólogo norte-americano e presidente do Grupo Eurásia, Ian Bremmer, considera que "houve respostas mais significativas" às interdições de determinados tipos de armamento, mas diz que "as sanções económicas aumentam dia após dia por parte dos Estados Unidos, Europa e outros países ricos, provocando danos importantes na economia russa, sem no entanto mudar nem um pouco o comportamento russo".

A União Europeia equaciona um bloqueio às importações do carvão russo e uma proibição de navios russos nos portos europeus e o Presidente do Conselho Charles Michel sugeriu mesmo que as sanções caiam também sobre o petróleo e gás.

Mas vários países europeus fortemente dependentes do gás russo, como a Alemanha na primeira posição, estão reticentes face à adoção de uma medida que teria um pesado custo na sua própria economia.

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