Sobe a tensão em Jerusalém. Cidade santa é palco de manifestações da extrema-direita israelita e protestos de palestinianos
É o escalar da tensão no conflito israelo-palestiniano.
Durante a madrugada desta quinta-feira, militantes palestinianos disparam rajadas de "rockets", a partir da Faixa de Gaza, em direção a Israel, que foram barrados pelo sistema antimísseis Cúpula de Ferro.
Horas depois a força aérea de Israel e militantes palestinianos trocaram tiros na fronteira da Faixa de Gaza, numa altura em que os confrontos se intensificaram num dos locais mais sagrados do mundo, Jerusalém.
A Cidade Velha foi palco de uma marcha de manifestantes de extrema-direita onde participou, também, o deputado ultra nacionalista israelita Itamar Ben Gvir.
O primeiro-ministro de Israel Naftali Bennett impediu que a manifestação entrasse nas áreas muçulmanas de cidade, para evitar o acirrar das hostilidades.
A marcha foi acompanhada por um forte dispositivo das forças de segurança.
As forças de ocupação israelitas dispararam balas borracha contra um grupo de palestinianos que tentaram invadir um edifício dentro do complexo da Mesquita de Al-Aqsa.
As autoridades locais estão em alerta pois segundo as agências de notícias internacionais, grupos de colonos israelitas de extrema-direita anunciaram planos para invadir o complexo, ainda esta semana.