Índia procura reforço da cooperação com a Europa

Narendra Modi e Olaf Scholz
Narendra Modi e Olaf Scholz Direitos de autor Michael Sohn/Copyright 2022 The Associated Press. All rights reserved
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O primeiro-ministro da Índia está de visita à Europa, à procura do equilíbrio difícil entre a cooperação com os parceiros europeus e com a Rússia

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O chanceler alemão, Olaf Scholz, recebeu o primeiro-ministro da Índia, em Berlim, e convidou-o para a cimeira do G7 do próximo mês, como convidado especial, numa tentativa de alargar a aliança internacional contra a Rússia

Narendra Modi procura, numa viagem de três dias por vários países, reforçar a cooperação da Índia com os parceiros europeus, tendo a invasão russa da Ucrânia, que a Índia não condena, como pano de fundo.

Na conferência de imprensa conjunta, Olaf Scholz afirmou: "Com o seu ataque à Ucrânia, a Rússia violou princípios fundamentais do direito internacional. A guerra e os ataques brutais contra e sobre a população civil da Ucrânia mostram que a Rússia tem violado sem restrições os princípios fundamentais da Carta das Nações Unidas. Assim, reitero o meu apelo a Vladimir Putin: acabe com esta guerra e com a matança sem sentido. Retire as suas tropas da Ucrânia".

Narendra Modi disse, por seu turno, sem nunca referir a Rússia: "A Índia está muito preocupada com o impacto humanitário da guerra. Enviámos assistência humanitária à Ucrânia para a exportação de cereais alimentares, enviámos fornecimentos de petróleo e assistência financeira a outros países para tentar ajudá-los".

O Narendra Modi segue para a Dinamarca e depois para a França. A Índia procura um equilíbrio difícil entre as suas relações com o Ocidente e com a Rússia, que fornece grande parte das suas necessidades de armas e energia.

Nova Deli abstém-se de condenar abertamente a invasão russa da Ucrânia, e de votar contra esta agressão nas Nações Unidas.

O primeiro-ministro indiano viajará de seguida para Copenhaga para uma cimeira Índia-Países Nórdicos com os primeiros-ministros da Dinamarca, Islândia, Finlândia, Suécia e Noruega nos dias 3 e 4 de maio.

Durante uma breve escala em França, a 4 de maio, manterá conversações com o presidente Emmanuel Macron.

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