Intensos combates pelo controlo de Azovstal

Combates na fábrica da Azovstal
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Na fábrica da Azovstal, ucranianos resistem ao cerco das forças russas. Pais dos soldados de Azov acusam Rússia de perpetrar um massacre

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Na fábrica de aço Azovstal em Mariupol, no sudeste da Ucrânia, continuam os intensos combates. Segundo um vídeo divulgado pelo "Batalhão Azov", os ucranianos resistem ao cerco das forças invasoras russas.

Com a saída dos civis do complexo siderúrgico, após os esforços das Nações Unidas e da Cruz Vermelha Internacional, o Governo de Kiev tenta agora negociar com Moscovo a retirada dos militares gravemente feridos, propondo trocá-los por russos capturados.

Enquanto prosseguem as difíceis negociações, as famílias dos soldados ucranianos desesperam, pedem ajuda à comunidade internacional, e acusam a Rússia de estar a perpetrar um massacre em Azovstal.

"O que está a acontecer, agora, ali não é uma guerra. É um massacre. Isto é uma violação de quaisquer convenções. Isto é apenas a matança de pessoas que foram cercadas. O que está a acontecer, agora, ali agora não é uma guerra", acusa Yevgen Sukhariov, pai de um dos soldados azov.

Indiferentes aos apelos, as tropas russas avançam lentamente no Donbass, no leste da Ucrânia, tomando o controlo de algumas localidades.

Na cidade de Bakhmut, ouvem-se as explosões dos combates que estão cada vez mais próximos.

A população tenta prosseguir com a sua vida. No entanto, são muitas as pessoas que pegam nas famílias, nos pertences e fogem juntando-se a milhões de deslocados internos...

As autoridades da Rússia vão anunciando, diariamente, vitórias e avanços dos seus militares no território ucraniano...

Mais de dois meses após a invasão russa, as crianças ucranianas, que permanecem no país, vivem praticamente no subsolo...

Com as escolas encerradas ou destruídas, improvisam-se salas de aula de modo a que não fiquem privadas, também, do ensino.

Mas a pressão psicológica e o acesso limitado à internet torna o estudo cada vez mais difícil...

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