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Canadá e Dinamarca põem fim à "guerra do uísque"

Jeppe Kofod e Mélanie Joly assinam acordo sobre o ilhéu de Hans
Jeppe Kofod e Mélanie Joly assinam acordo sobre o ilhéu de Hans Direitos de autor Justin Tang/The Canadian Press via AP
Direitos de autor Justin Tang/The Canadian Press via AP
De  Euronews
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O Canadá e a Dinamarca assinaram um acordo de divisão do ilhéu de Hans, no Ártico, após uma disputa de décadas conhecida como "Guerra do Uísque

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O Canadá e a Dinamarca resolveram um diferendo de décadas sobre um pequeno ilhéu estéril e inóspito no Ártico.

Concordaram em dividi-lo e criar a primeira fronteira terrestre entre o Canadá e a Europa.

Os ministros dos Negócios Estrangeiros canadiano e dinamarquês assinaram o acordo.

A disputa sobre Hans, de 1,3 quilómetros quadrados, situado entre Ellesmere e a Gronelândia, data de 1973, quando foi traçada uma fronteira marítima entre o Canadá e a Gronelândia, parte do reino dinamarquês.

Dinamarqueses e canadianos foram visitando de helicóptero o local nas últimas décadas para o reivindicar, deixando cada lado bandeiras, garrafas de uísque e mesmo algumas notas cómicas.

A divisão da ilha em forma de rim e a resolução do impasse benigno, com 49 anos, foi considerada como um modelo para a resolução pacífica de disputas territoriais - em contraste com a invasão russa da Ucrânia.

"O Ártico é um farol para a cooperação internacional, onde prevalece o Estado de direito", disse à AFP a Ministra dos Negócios Estrangeiros canadiana, Mélanie Joly.

"Como a segurança global está a ser ameaçada, é mais importante do que nunca que democracias como o Canadá e a Dinamarca trabalhem em conjunto, ao lado dos povos indígenas, para resolver as nossas diferenças de acordo com o direito internacional", acrescentou.

O chefe da diplomacia dinamarquesa, Jeppe Kofod, disse, por seu turno, "Vemos violações grosseiras das regras internacionais desdobrarem-se noutra parte do mundo" (...) "Em contraste, temos demonstrado como as disputas de longa data podem ser resolvidas pacificamente jogando segundo as regras", acrescentando esperar que a experiência do Canadá e da Dinamarca "inspire outros países a seguir o mesmo caminho".

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