Volodymyr Zelenskyy vai participar na próxima cimeira da NATO

Primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, em Kiev
Primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, em Kiev Direitos de autor AP/AP
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Presidente ucraniano terá uma participação por videoconferência. Aliados vão definir o apoio à modernização militar da Ucrânia.

PUBLICIDADE

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, vai participar por videoconferência na próxima cimeira da NATO, em Madrid, a realizar-se no final do mês. 

O governo espanhol tinha já expresso a solidariedade com Kiev durante uma visita do primeiro-ministro Pedro Sánchez à capital ucraniana, em abril.

Agora, apesar de a adesão da Ucrânia à aliança permanecer fora da mesa, Espanha esclarece a pertinência do convite ao presidente ucraniano. Do encontro vai resultar a adoção de um novo conceito estratégico de defesa para a próxima década. De acordo com o gabinete presidencial espanhol, o conflito na Ucrânia e a invasão russa vão ter um papel destacado no documento final.

O destaque foi já confirmado pelo secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, que diz esperar que os aliados determinem em Madrid as medidas de apoio à Ucrânia para a modernização do equipamento militar proveniente da era soviética.

Pelo caminho, o líder da aliança atlântica deixa uma mensagem aos que ainda se mostram reticentes quanto ao investimento. Para Stoltenberg "o preço que arriscamos a pagar se Putin conseguir o que quer usando a força militar contra um estado democrático independente na Europa será muito mais elevado do que o preço que pagamos hoje por apoiar a Ucrânia".

Rússia intensifica ataques de precisão

Moscovo alega que ataques de alta precisão causaram 500 baixas entre as tropas ucranianas, esta quarta-feira, no estaleiro naval de Okean, em Mykolaiv.

A cidade voltou a ser alvo de bombardeamentos, que, desta vez, destruíram dois terminais portuários para armazenamento de cereais.

O Kremlin nega ainda que a Ucrânia tenha penetrado as defesas aéreas russas através de um ataque de drones a uma refinaria de petróleo emNovoshakhtinsk, afirmando que o episódio, denunciado ontem por imagens divulgadas, foi antes um ato terrorista.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

NATO reitera apoio à Ucrânia, Rússia acusa aliança de ter "sangue de civis nas mãos"

Motorista de táxi morto pelas forças russas em Kherson, 12 feridos em Mykolaiv

Jornalista americano Evan Gershkovich está detido há um ano na Rússia