União Europeia ao lado do G7 no clima, na saúde e na transição digital

Os países do G7 acordaram um forte investimento ao longo dos próximos 5 anos em medidas para preservar o clima, melhorar a saúde e para a transição digital. É a primeira conclusão da cimeira que arrancou este domingo na Alemanha, juntando os sete países mais industrializados e a União Europeia.
Joe Biden Presidente dos EUA anunciou o desejo coletivo de "mobilizar quase 600 mil milhões de dólares do G7 até 2027".
"Esses investimentos estratégicos são áreas críticas para o desenvolvimento sustentável e para nossa estabilidade global compartilhada: saúde e segurança da saúde, conectividade digital, igualdade e equidade de género, segurança climática e energética", afirmou o Presidente norte-americano.
Ursula von der Leyen enalteceu a união como o caminho certo.
"Devemos trabalhar lado a lado. É a única maneira de maximizar o potencial dos nossos investimentos e demonstrar o poder do financiamento no desenvolvimento quando reflete valores democráticos como a transparência, a inclusão e a sustentabilidade, e quando adota padrões mais elevados para o meio ambiente e para os trabalhadores", afirmou a Presidente da Comissão Europeia.
Líderes da Alemanha, Estados Unidos, Itália, França, Japão, Canadá e Reino Unido reúnem-se até terça feira e contam com a presença de alguns convidados, com a Ucrânia no centro da discussão.
A envida especial da Euronews à Baviera conta-nos que "vai ser discutido como lidar com a crise alimentar que acontece por causa do bloqueio russo à Ucrânia, onde mercadorias como o trigo não saem da Ucrânia".
"Também na agenda está o anuncio do presidente dos EUA, Joe Biden, de um embargo ao ouro russo. Falámos anteriormente com Charles Michel, o presidente do Conselho da União Europeia, que diz que a comissão considera esse passo como parte do sétimo pacote de sanções", acrescenta.
Shona Murray antecipa também o debate sobre "o preço máximo do petróleo para lidar com o aumento do custo energético como resultado de algumas das sanções" à Rússia.
"Haverá representantes da Índia, da África do Sul, do Senegal para ver como a guerra e as sanções estão a ter consequências nesses países em desenvolvimento, que estão a sofrer bastante com a incapacidade da Ucrânia de permitir que as mercadorias sejam exportadas. Serão dois dias preenchidos", perspetiva a jornalista.