Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

À descoberta do topo das árvores da Amazónia

A expedição, organizada pela Greenpeace, envolve 15 cientistas e vai prolongar-se por várias semanas nas regiões da Amazónia
A expedição, organizada pela Greenpeace, envolve 15 cientistas e vai prolongar-se por várias semanas nas regiões da Amazónia Direitos de autor  AFP
Direitos de autor AFP
De euronews
Publicado a
Partilhe esta notícia Comentários
Partilhe esta notícia Close Button
Copiar/colar o link embed do vídeo: Copy to clipboard Copied

Cientistas catalogam biodiversidade desconhecida no topo das árvores da Amazónia brasileira

PUBLICIDADE

Saber o que se passa no topo das altas árvores numa zona remota da Amazónia, no estado brasileiro do Amazonas, e catalogar a biodiversidade e as novas espécies é o trabalho desta expedição da qual Zelão é uma das principais peças. Com 42 anos, consegue subir até ao topo de uma árvore com mais de 50 metros em segundos.

São recolhidos insetos, aves, répteis, pequenos mamíferos e plantas. A maioria está ainda por catalogar.

"Por exemplo, as estimativas sugerem que 60% das espécies só de árvores são desconhecidas para a Amazónia ou não estão nas coleções biológicas ou não têm nome científico ou estão nas coleções biológicas, mas ainda não foram estudadas", sublinha o investigador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazónia (INPA), Alberto Vicentini.

Esta é uma corrida contra o tempo pois a floresta da Amazónia está sob forte pressão. Em junho deste ano, atingiu-se um recorde de desmatamento legal com uma área superior a mais 1.120 km² a perder completamente as árvores, de acordo com dados do Deter, o programa de monitorização do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais brasileiro. Desde janeiro desde ano, cerca de 3.971 km² da Amazónia foram destruídos.

Segundo um estudo do MapBiomas Amazónia, a floresta perdeu 74, 6 milhões de hectares de vegetação nativa entre 1985 a 2020.

A expedição, organizada pela Greenpeace, envolve 15 cientistas e vai prolongar-se por várias semanas nas regiões da Amazónia mais profunda do Estado do Amazonas.

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia Comentários

Notícias relacionadas

Indígenas brasileiros pedem justiça por ativista e jornalista desaparecidos na Amazónia

Tribunal brasileiro trava exploração de mina de ouro na Amazónia

Equador: Waorani exigem ação judicial contra projetos petrolíferos na Amazónia