Jogadores em questão estão suspensos devido à sua participação em torneio da LIV Golf, liga dissidente que teve início em junho
Onze golfistas avançaram com um processo contra a PGA por violação das leis antimonopólio e consideram que a principal liga do golfe mundial está a prejudicar deliberadamente a sua carreira.
Os jogadores em questão, onde se incluem nomes como Phil Mickelson e Ian Poulter, encontram-se suspensos pela PGA devido à sua participação em torneios da LIV Golf, uma liga dissidente, patrocinada a peso de ouro pela Arábia Saudita.
A PGA não cede e sublinha que foram os jogadores a abandonar o circuito, pelo que aceitá-los agora iria comprometer a integridade da competição.
Contrariamente ao sucedido no futebol, onde a Superliga foi um projeto morto à nascença, no golfe a LIV Invitational veio provocar uma profunda divisão na modalidade.
A edição inaugural teve início em junho e Charl Schwartzel ficou para a história como o vencedor do primeiro torneio, realizado em Londres com um total de 25 milhões de dólares em prémios (4 milhões para o vencedor).
A título de comparação, o prestigiado British Open, um dos quatro "majors" do golfe, bateu o mês passado o seu recorde em prémios monetários, distribuindo 14,4 milhões de dólares (2,5 milhões para o vencedor, Cameron Smith).
O projeto foi suficientemente atraente para os 48 golfistas que se comprometeram com a LIV Golf, onde além de Mickelson e Poulter, se encontram outros nomes consagrados na modalidade como Dustin Johnson, Sergio Garcia, Bubba Watson, Martin Kaymer ou Henrik Stenson.
A primeira temporada consiste em oito torneiros (número que deverá aumentar para 14 em 2023) e termina a 30 de outubro nos Estados Unidos.