Comissão Nacional de Eleições alargou voto a quem tem documentos caducados, para aumentar a participação. Euronews encontrou ruas vazias em Luanda
Os angolanos encheram as assembleias de voto e deixaram as ruas de Luanda praticamente desertas, como a reportagem da Euronews pôde constatar esta tarde.
A participação parece ter correspondido e até superado a afluência em massa pedida pela Comissão Nacional de Eleições e pode constituir um recorde em democracia.
14 milhões de angolanos foram chamados às urnas para a eleger o parlamento e o presidente. Adalberto da Costa Júnior, da UNITA, é o principal obstáculo às aspirações de João Lourenço (MPLA) a um segundo mandato.
As urnas fecharam às 17 horas locais (a mesma hora que em Lisboa), com tolerância para aqueles que estavam em filas para votar à hora do fecho. Na capital portuguesa, as portas da assembleia de voto acabaram por fechar apenas uma hora depois, às 18 horas.
Em angola, a meio do dia foi anunciado pela CNE que os portadores de bilhetes de identidade caducados ou fotocópias do documento de identificação também poderiam votar, numa medida destinada a aumentar a participação.