Obra icónica de Frida Khalo não era exposta há 25 anos
Um autorretrato icónico da artista mexicana Frida Kahlo, até agora a pintura latino-americana mais cara, está em exposição, pela primeira vez num quarto de século, num museu de Buenos Aires.
"Diego y yo" (Diego e Eu), pintado em 1949, foi adquirido em novembro por 34,9 milhões de dólares num leilão em Nova Iorque, para a "Coleção Eduardo F. Costantini", o empresário e colecionador argentino, fundador do Museu de Artes Latino-Americanas (Malba).
A pintura será a principal atração da exposição "Tercer Ojo" (Terceiro Olho), onde Eduardo Costantini apresentará a sua coleção privada, juntamente com obras do cubano Wifredo Lam, dos mexicanos Miguel Covarrubias e Rosa Rolanda, e do brasileiro Vicente do Rego Monteiro.
"Diego y yo" mostra o olhar intenso característico dos autorretratos de Kahlo. Na sua testa aparece o rosto do seu marido.
"Para mim, Frida é uma artista única. Ela tem uma vida dramática que conta sem vergonha, de uma forma espontânea e aberta. Penso que é precisamente isso que as pessoas gostam nela", disse Eduardo Costantini, na quarta-feira, sobre o ícone feminista que morreu em 1954, aos 47 anos de idade.
A exposição Malba apresenta mais de 240 obras, muitas das quais não são mostradas em público há quase 30 anos.