Conferências do Estoril inspiram "geração do propósito"

Marcelo Rebelo de Sousa na abertura das Conferências do Estoril
Marcelo Rebelo de Sousa na abertura das Conferências do Estoril Direitos de autor JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA
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Nas Conferências do Estoril, líderes e ativistas abrem um diálogo entre gerações sobre os caminhos sustentáveis a dar ao mundo.

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Com os olhos postos num "Futuro de Esperança", o mote do encontro, assim arrancaram as Conferências do Estoril, perto da capital portuguesa, onde líderes e ativistas abrem um diálogo entre gerações sobre os caminhos sustentáveis a dar ao mundo, uma vez que já não há tempo a perder.

Andri Magnason, escritor e realizador, por exemplo, veio ensinar-nos a dizer adeus a um glaciar [nome do painel que apresentou].

Tudo o que fazemos agora tem consequências diretas sobre as pessoas que vão viver em 2100.
Andri Magnason
Escritor e realizador

O escritor referiu depois que estas são pessoas "que estão muito próximas de nós, a nível temporal".

Das mudanças climáticas a diferentes formas de discriminação, do sonho à realidade, os temas fraturantes não se repetiram.

Daniel Traça, Diretor da Nova SBE, explicou que o evento se realiza numa universidade e que consideraram que era importante, "ao trazer tanta massa cinzenta, tantos intelectuais, CEO's, ativistas, políticos", os usassem "para influenciar esta geração".

O responsável acrescentou depois que este é o tema das conferências: "a geração do propósito" - para "trazer impacto para o mundo."

Shani Danda, uma empresária com deficiência, disse que muito do seu trabalho se centra em representar comunidades que estão muito sub-representadas, tais como pessoas com deficiência nas comunidades sul-asiáticas e defendeu que os governos e as instituições de caridade não estão a fazer o suficiente.

Helena Gualinga, ativista dos direitos humanos e ambiente, recordou que falaram do papel dos povos indígenas no combate às alterações climáticas e na liderança dos jovens e também na partilha da mentalidade e da filosofia dos povos indígenas.

Se as intervenções foram muito diversas, um dos pontos em comum ficou bastante claro: a mudança tem de ser um esforço de todos em conjunto, até porque falhar não é opção.

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