Alguns britânicos aproveitam a transição para questionar a monarquia
É para o exterior do Palácio de Buckingham que continuam a convergir, dia e noite, múltiplas manifestações de luto. O comércio fechou em grande parte de Londres, uma cidade que vive em suspenso após a morte de Isabel II. É claro que também é o momento para uma diversidade de opiniões vir à superfície.
No bairro de Hackney, um londrino dizia que "a vida continua", apesar de haver muita gente de luto, sobretudo entre os mais velhos. Uma outra residente salienta que o país "deve ver-se livre da monarquia, deve aboli-la", considerando que é um sistema muito longínquo daquilo que são as vivências da população, em particular da "população britânica negra".
Por agora, é altura de tributos. Os canhões soaram um pouco por todo o Reino Unido, de Belfast a Edimburgo.
As primeiras palavras do novo rei, Carlos III, foram atentamente seguidas, enquanto monumentos como a Abadia de Westminster faziam ecoar os sinos. Será um longo caminho o das despedidas a Isabel II.