Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

Joe Biden acusa Rússia de "violar sem vergonha a Carta da ONU"

Presidente norte-americano, Joe Biden, na intervenção na assembleia geral das Nações Unidas
Presidente norte-americano, Joe Biden, na intervenção na assembleia geral das Nações Unidas Direitos de autor  Evan Vucci/Copyright 2022 The Associated Press. All rights reserved
Direitos de autor Evan Vucci/Copyright 2022 The Associated Press. All rights reserved
De Euronews
Publicado a Últimas notícias
Partilhar Comentários
Partilhar Close Button
Copiar/colar o link embed do vídeo: Copy to clipboard Link copiado!

Presidente dos EUA condena as ameaças de Vladimir Putin e lembra que "ninguém ganha uma guerra nuclear"

Esperava-se um forte ataque de Joe Biden a Vladimir Putin na Assembleia Geral da ONU e o Presidente dos Estados Unidos não desiludiu. No seu discurso abordou os principais problemas da Humanidade, como as alterações climáticas ou a insegurança alimentar, mas o principal alvo foi o Kremlin:

"Um membro permanente do Conselho de Segurança tentou varrer um país do mapa. Ainda hoje fez ameaças nucleares à Europa e agora chama mais soldados, enquanto o Kremlin organiza referendos fictícios".

Para o líder norte-americano estão em causa as fundações da ONU, uma vez que "aRússia violou sem vergonha os princípios fundamentais da Carta das Nações Unidas". A solução, de acordo com Biden, passa por uma reforma da organização criada em 1945, em plena ressaca da II Guerra Mundial:

"Os membros do Conselho de Segurança da ONU, incluindo os EUA, devem defender e apoiar de forma consistente a Carta das Nações Unidas e limitar o uso do direito de veto - exceto em situações raras e extraordinárias - para garantir que o Conselho se mantém credível e eficaz. É por isso que os EUA apoiam o aumento no número de membros do Conselho, quer permanentes, quer temporários".

Joe Biden afirmou ainda que "Putin alega que tinha de agir porque a Rússia se sentia ameaçada. Mas ninguém ameaçou a Rússia", afirmou.

A crescente tensão entre Washington e Pequim também não foi esquecida, com o líder dos Estados Unidos a deixar bem claro que o seu país "não procura conflitos nem uma guerra fria e não exige que nenhum país escolha entre os EUA ou qualquer outro parceiro". Sublinha, no entanto, que não abdicam de promover a sua "visão de um mundo livre, aberto, seguro e próspero".

Em matéria de segurança alimentar, o presidente norte-americano anunciou um pacote de 2,9 mil milhões de dólares de assistência, dois quais 2 mil milhões através da agência USAID, e 220 milhões em programas de alimentação escolar em África e na Ásia Oriental.

No que diz respeito às alterações climáticas, Biden disse que os acontecimentos do último ano provaram que é urgente agir e lembrou que a sua administração tinha aprovado recentemente o maior pacote legislativo de sempre. Ainda assim, sublinhou que os esforços para usar fontes de energia limpas e renováveis tinham de ser globais, e não apenas norte-americanos.

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhar Comentários

Notícias relacionadas

Bilhetes de avião para sair da Rússia esgotam em minutos

Trump faz mais mudanças chocantes nas decorações da Casa Branca

Trump não quer "perder tempo" com Putin e cancela reunião em Budapeste