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Mobilização parcial leva muitos russos a fugirem do país

Aumentam as filas nas fronteiras terrestres entre a Rússia e países limítrofes
Aumentam as filas nas fronteiras terrestres entre a Rússia e países limítrofes Direitos de autor  Lauri Heino/Lehtikuva via AP
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Após o anúncio, muitos russos dirigiram-se para aeroportos e a fronteiras terrestres com países como a Finlândia e a Geórgia

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Na Rússia o anúncio de uma mobilização parcial levou a um aumento no número de pessoas, em particular indivíduos do sexo masculino, que tentam abandonar o país.

Piratas informáticos alegam terem obtido do ministério russo da defesa uma lista com cerca de um milhão de nomes.

Órgãos de informação independentes alegam que as autoridades russas recrutam pessoas à força entre todos aqueles que participam em protestos anti-guerra.

Entretanto, falando nas Nações Unidas, o ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergey Lavrov, apontou o dedo à Ucrânia denunciando as políticas de mobilização. 

"A propósito, desde há muitos anos que a Ucrânia tem conduzido a mobilização total de toda a população, incluindo as mulheres - para as recrutar para as fileiras dos batalhões nacionalistas ucranianos e das forças armadas ucranianas", afirmou Lavrov perante o Conselho de Segurança.

A partir da capital ucraniana, Kiev, o presidente Volodymyr Zelensky, resumiu a atual situação.

"Em seis meses morreram nesta guerra cinquenta e cinco mil soldados russos. Dezenas de milhar estão feridos, mutilados. Quer mais? Não? Então proteste. Lutar. Fugir ou render-se ao cativeiro ucraniano. Estas são as opções a sobrevivência", disse Zelensky.

Após o anúncio da mobilização parcial, muitos russos decidiram escapar do país por via aérea, outros decidiram dirigir-se para países como a Finlândia ou a Geórgia

Vários países europeus estão contudo a considerar a imposição de restrições nos vistos atribuídos a cidadãos russos.

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