Jair Bolsonaro também apresenta aliados enquanto o quarto candidato mais votado na primeira volta anuncia apoio a Lula da Silva
Os apoios a Jair Bolsonaro e Lula da Silva, os candidatos da segunda volta na eleição presidencial no Brasil começam a desenhar-se.
Ciro Gomes, o quarto mais votado da primeira volta, segue a indicação do partido, o Partido Democrático Trabalhista (PDT), no apoio a Lula da Silva.
Numa mensagem de vídeo, em que nunca refere o nome de Lula da Silva, Ciro Gomes afirmou: "Por unanimidade nós tomamos uma decisão, e eu gravo esse vídeo para dizer que acompanho a decisão do meu partido, PDT. Frente às circunstâncias é a última saída. Espero que essa decisão ajude a oxigenar, temporariamente que seja, a nossa democracia mas, se não houver a busca efetiva de novos ares, de novos instrumentos, estaremos à mercê de um respirador artificial frágil e precário."
O PDT já tinha revelado a posição unânime antes e, depois do vídeo de Ciro Gomes sem nomear Lula, reiterou de forma mais clara a respetiva posição. "A direção nacional do PDT aprovou por unanimidade apoiar no segundo turno a candidatura de Lula", lê-se na página oficial do partido de centro-esquerda.
Também Jair Bolsonaro recebeu o mais um apoio público para a corrida de 30 de outubro. O governador reeleito do Rio de Janeiro, Claudio Castro, surgiu ao lado do Presidente em exercício e segundo candidato mais votado no domingo.
Bolsonaro afirmou: "Essa oficialização do apoio, que já existia com o Claudio Castro, é mais uma tranquilidade para a gente, que nós queremos continuar esse bom relacionamento, porque quem ganha é o fluminense, o morador do Rio de Janeiro, e ganha o Brasil também."
Importante será também conhecer para quem vai o apoio de Simone Tebet, a terceira classificada da primeira volta, que, somados com os de Ciro Gomes, alcançou oito milhões e meio de votos, suficientes para decidir a segunda volta para um lado ou para outro.