Com o inverno à porta, os preços a aumentar e a torneira do gás russo fechada, os checos temem a aproximação do inverno. Muitos depositam as esperanças num novo acordo com Moscovo e na extrema-direita.
Com a guerra na Ucrânia sem fim à vista, a inflação a subir e o inverno à porta, os países da União Europeia (UE) enfrentam, a curto prazo, um dos maiores desafios impostos pela crise energética: como se vão aquecer os europeus nos próximos meses?
Na Chéquia, onde a subida taxa de inflação - uma das mais elevadas da UE - contribuiu já para um aumento de 17% do custo de vida, parte da população está já a recorrer às fontes de energia tradicionais, como a lenha, ou o carvão.
A contestação cresce nas ruas, onde entre protestos se condena o governo, a UE e a NATO pela falta de uma resposta eficaz e se apela a um acordo com Moscovo para voltarem a ter gás russo.
E cada vez mais checos começam a procurar resposta para o problema na extrema-direita, que vai ganhando terreno entre os eleitores.