Muro entre EUA e México afeta vida selvagem

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Ambientalistas afirmam que região fronteiriça está a ficar deserta

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Os ambientalistas alertam que o muro entre os Estados Unidos da América e o México, construído para evitar a passagem de migrantes ilegais, está a afetar a vida selvagem.

O alerta partiu da organização Sky Island Alliance que assegura que a região na fronteira entre o estado norte-americano do Arizona e o estado mexicano de Sonora está a ficar deserta pois diferentes espécies como, por exemplo, pumas, ursos ou veados, vêm-se impedidos de circular.

Edmon Harrity, da organização Sky Island Alliance, alertou: "Estas terras não estão vazias. Estão cheias de vida selvagem e de diversidade. Construir uma enorme barreira humana tem repercussões".

José Manuel Pérez, da organização ambientalista Cuenca de los Ojos, destaca que uma das espécies mais afetadas por essas barreiras são os pumas. Ele recorda, ainda, dificuldades que algumas famílias de javalis, que dependem da água nos Estados Unidos. Com esses exemplos, os ambientalistas pretendem demonstrar a necessidade de manter a fronteira livre de muros.

Os Estados Unidos da América começaram a erguer barreiras em 1994, na tentativa de impedir a migração em situação ilegal através dos quase 3.200 km de fronteira com o México.

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