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Meloni apresenta programa de Governo

Giorgia Meloni apresentou o programa de Governo no Parlamento.
Giorgia Meloni apresentou o programa de Governo no Parlamento. Direitos de autor  ANDREAS SOLARO / AFP
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De euronews
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Georgia Meloni apresenta o programa do novo Governo no Parlamento e avisa que Itália não recebe lições de ninguém

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A nova primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, apresentou o programa de Governo no Parlamento. Ao final do dia, o documento será submetido a um voto de confiança na Câmara dos Deputados.

Não se esperam surpresas, pois o partido Fratelli d'Italia, de Meloni, coligado com a Liga de Matteo Salvini e o Forza Italia de Silvio Berlusconi, dispõe da maioria absoluta no Parlamento.

A Governante negou, mais uma vez simpatias com o fascismo e sublinhou que Itália não recebe lições de ninguém.

"Aqueles, no estrangeiro, que dizem querer controlar a Itália não estão a faltar ao respeito a mim ou a este Governo: estão a desrespeitar o povo italiano, que não tem de receber lições de ninguém. A Itália faz parte do Ocidente e do seu sistema de alianças. A NATO dá à nossa democracia um quadro de paz e segurança, e é o dever de Itália contribuir plenamente para esta organização. A liberdade tem um preço. A Itália continuará a ser um parceiro credível na NATO, começando pelo apoio ao corajoso povo ucraniano que está a lutar contra a invasão russa", frisa.

O programa do novo Executivo será analisado pelo Senado, na quarta-feira. Em plena crise económica e energética, Giorgia Meloni quis apaziguar os mercados. Dando sinais de alguma continuidade, após a turbulência política, a primeira-ministra manteve a pasta da Economia nas mãos de um ministro do antecessor, Mario Draghi.

A dívida pública da terceira maior economia da Zona Euro ascende a 150% do PIB, é a mais elevada do grupo, a seguir à Grécia. Tudo aponta, e o FMI sublinha isso mesmo, que o país vai entrar em recessão em 2023.

Por outro lado, alguns analistas preveem uma amenização do tom, para afastar progressivamente o rótulo de extrema-direita, numa governante que defende uma divisa já bastante disseminada noutros países bem próximos: "Deus, Pátria, Família".

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