Poder local em destaque na campanha à presidência do Brasil

Ponte pedonal em São Paulo, Brasil
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Lula da Silva viu o apoio de autarcas reforçado. Jair Bolsonaro diz ir até "às últimas consequências* para reivindicar alegados tempos de antena não emitidos em rádios

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Entre sorrisos e fotografias, Lula da Silva trouxe para a campanha à presidência do Brasil o poder local. Autarcas da Confederação Nacional dos Municípios manifestaram, esta quarta-feia, em São Paulo, o apoio ao candidato da esquerda brasileira.

"Um país não pode ser rico, se as prefeituras são pobres", disse Lula. Os prefeitos concordam e em troca deram ao líder do Partido dos Trabalhadores um documento assinado por 500 signatários com exigências para o fortalecimento dos municípios.

A menos de uma semana da ida às urnas, Jair Bolsonaro apontou baterias às irregularidades durante a campanha. O candidato da direita nacionalista, que esta terça-feira se queixou ao Tribunal Superior Eleitoralde rádios privadas estarem a negligenciar tempos de antena, viu o pedido para uma investigação recusado pela magistratura.

Bolsonaro denunciou que mais de 150 mil anúncios não foram transmitidos por várias estações, sobretudo no nordeste do país, conhecida base de apoio de Lula. 

No entanto, o Tribunal considerou as acusações infundadas, recusando abrir uma investigação.

Além da falta de provas, o presidente do Tribunal Eleitoral, Alexandre de Moraes, alega ainda que a acusação se baseia num estudo de uma empresa "não especializada em auditorias" e pediu que se investigasse se a campanha de Bolsonaro pretende perturbar as eleições com estas acusações.

O atual presidente já respondeu às declarações do juiz, afirmando ir até "às últimas consequências, dentro das quatro linhas da Constituição, para impor o que as nossas auditorias constataram: houve realmente um enorme desequilíbrio na transmissão de propaganda e isso interfere obviamente no número de votos".

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