Segundo a versão das autoridades, a mulher terá confessado a autoria do ataque e terá ligações ao PKK, que nega o envolvimento.
A polícia turca deteve uma mulher suspeita do ataque à bomba de domingo, em Istambul, que fez pelo menos seis mortos. Segundo a versão da polícia, a suspeita, identificada como Ahlam Albashir, cidadã síria, terá confessado a autoria do atentado e terá agido em nome dos nacionalistas curdos do PKK (Partido dos Trabalhadores do Curdistão). Vários outros suspeitos de ligações a este atentado foram também detidos. Entretanto, o PKK, através do site oficial, negou qualquer envolvimento no ataque.
No local onde se deu a explosão, a avenida Istiklas, numa zona muito frequentada por turistas, as pessoas começaram a deixar flores e outros objetos, em homenagem. O presidente da câmara da maior cidade da Turquia prometeu reforçar a segurança:
"Vamos agir de acordo com a nossa responsabilidade para com Istambul, vamos continuar a acolher turistas na nossa cidade, num ambiente ainda mais seguro. Que ninguém duvide disso", disse Ekrem İmamoğlu.
As autoridades turcas acusam a mulher de ter recebido treino em Kobane, no Curdistão sírio, por parte do YPG, o grupo aliado do PKK na Síria.
O ataque de domingo, que além dos mortos terá feito mais de 80 feridos, deu-se com uma bomba num saco deixado num banco de jardim, pouco antes da explosão. A polícia diz ter imagens da suspeita, captadas por câmaras de videovigilância, que a mostram sentada com o saco, antes de se levantar. A bomba foi acionada ou por um relógio ou por telecomando.