Biden diz que é "improvável" que míssil tenha sido disparado da Rússia

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De  Nara Madeira  com AP, AFP
Joe Biden e von Der Leyen na cimeira do G20
Joe Biden e von Der Leyen na cimeira do G20   -  Direitos de autor  Alex Brandon/Copyright 2022 The AP. All rights reserved

Joe Biden diz que é "improvável", de acordo com "informações preliminares", que o míssil que caiu na Polónia, e matou duas pessoas, tivesse sido disparado da Rússia. Não é claro se Biden quis dizer que não foi Moscovo que disparou o projétil ou, simplesmente, que ele não partiu de território russo.

O presidente dos EUA, que está na Indonésia, mais precisamente na ilha de Bali, onde participa na cimeira do G20, promete apoiar a investigação iniciada pela Polónia. A queda do míssil "acordou" Biden e levou a uma reunião de emergência dos líderes presentes no encontro.

"Vou certificar-me de que descobrimos, exatamente, o que aconteceu (...). Vamos determinar, coletivamente, o próximo passo a dar enquanto a investigação prossegue. Houve total unanimidade entre as pessoas sentadas à mesa do G20".
Joe Biden
Presidente dos EUA

As mensagens de solidariedade para com a Polónia não se fizeram esperar. A presidente da Comissão Europeia prestou condolências e solidariedade ao país enquanto acrescentava, numa mensagem nas redes sociais, que os "líderes da NATO e do G7 condenam os ataques bárbaros da Rússia a cidades e infraestruturas na Ucrânia" e que estão "em estreito contacto com os seus parceiros" enquanto a investigação prossegue. _"_Mantemo-nos unidos", concluia Ursula von der Leyen.

Já o Primeiro-ministro do Reino Unido pedia que sejam estabelecidos os factos.

Antes da reação de Biden, o presidente ucraniano descrevia a situação como "um agravamento muito significativo" da guerra.

Espera-se que o Conselho de Segurança das Nações Unidas aborde esta questão, e a situação na Ucrânia, ainda esta quarta-feira, numa reunião que estava já prevista acontecer em Nova Iorque.