Biden diz que é "improvável" que míssil tenha sido disparado da Rússia

Joe Biden diz que é "improvável", de acordo com "informações preliminares", que o míssil que caiu na Polónia, e matou duas pessoas, tivesse sido disparado da Rússia. Não é claro se Biden quis dizer que não foi Moscovo que disparou o projétil ou, simplesmente, que ele não partiu de território russo.
O presidente dos EUA, que está na Indonésia, mais precisamente na ilha de Bali, onde participa na cimeira do G20, promete apoiar a investigação iniciada pela Polónia. A queda do míssil "acordou" Biden e levou a uma reunião de emergência dos líderes presentes no encontro.
As mensagens de solidariedade para com a Polónia não se fizeram esperar. A presidente da Comissão Europeia prestou condolências e solidariedade ao país enquanto acrescentava, numa mensagem nas redes sociais, que os "líderes da NATO e do G7 condenam os ataques bárbaros da Rússia a cidades e infraestruturas na Ucrânia" e que estão "em estreito contacto com os seus parceiros" enquanto a investigação prossegue. _"_Mantemo-nos unidos", concluia Ursula von der Leyen.
Já o Primeiro-ministro do Reino Unido pedia que sejam estabelecidos os factos.
Antes da reação de Biden, o presidente ucraniano descrevia a situação como "um agravamento muito significativo" da guerra.
Espera-se que o Conselho de Segurança das Nações Unidas aborde esta questão, e a situação na Ucrânia, ainda esta quarta-feira, numa reunião que estava já prevista acontecer em Nova Iorque.