Arménia critica aliança liderada por Moscovo

Nikol Pashinyan
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Erevan pede mais proteção da Organização do tratado de Segurança Coletiva (OTSC) no conflito contra o Azerbaijão

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O primeiro-ministro arménio criticou os aliados da Organização do tratado de segurança coletiva (OTSC) pelo falhanço na proteção ao país face ao vizinho Azerbaijão. Esta quarta-feira, durante a cimeira dos Chefes de Estado desta aliança militar patrocinada por Moscovo e que junta várias antigas repúblicas soviéticas, Nikol Pashinyan considerou lamentável a falta de apoio da organização.

"Durante os últimos dois anos, pelo menos duas vezes, o Estado membro da OTSC Arménia foi alvo de agressão do lado do Azerbaijão. É deprimente que a adesão da Arménia à organização não tenha dissuadido o Azerbaijão de ações agressivas e que até hoje ainda não exista uma decisão sobre a resposta da organização à agressão do Azerbaijão. Estes factos infligem grandes danos à imagem da OTSC, tanto no nosso país como fora das nossas fronteiras" declarou Pashinyan.

Em setembro, a Arménia pediu ajuda militar a Moscovo, que é obrigado a defender o país no caso de uma invasão estrangeira. Mas o Kremlin - que também tem laços estreitos com Baku - não se apressou a ajudar Erevan.

A Arménia e o Azerbaijão travaram duas guerras - na década de 1990 e em 2020 – por causa do controlo de Nagorno-Karabakh. As seis semanas de combate no outono de 2020 custaram a vida a mais de 6.500 soldados e terminaram com um cessar-fogo russo. A Arménia cedeu extensões de território que tinha controlado durante décadas, e Moscovo enviou cerca de 2 mil soldados de manutenção da paz para o terreno.

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