À espera de um papel para poder trabalhar, são cada vez mais as pessoas que passam a noite ao relento na capital belga. Grávidas, crianças e doentes expostos a uma permanência prolongada na rua espelham as falhas das políticas migratórias europeias.
Centenas de pessoas dormem todas as noites nas ruas de Bruxelas, a capital europeia. Por uma noite num abrigo, grávidas, crianças e doentes são sujeitos a uma dança interminável entre centros de acolhimento. A situação torna-se ainda mais alarmante com a chegada do inverno e a propagação de doenças entre aqueles que, nas ruas, esperam por um papel para poder permanecer na União Europeia.
Incapazes de lidar com as dezenas de requerentes de asilo, as autoridades belgas alegam que há falta de solidariedade na Europa e espelham as falhas das políticas migratórias vigentes entre os Estados-membros.