Conselho da União Europeia debate futuro de migrantes na Europa

Migrantes esperavam, a oito de novembro, autorização para desembarcar em Catânia
Migrantes esperavam, a oito de novembro, autorização para desembarcar em Catânia Direitos de autor Massimo Di Nonno/Copyright 2022 The AP. All rights reserved
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De  Nara Madeira
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Espanha, Itália, Malta, Grécia e Chipre querem novo pacto migratório. Conselho da União Europeia reúne-se, esta sexta-feira, para debater a questão.

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"A migração não é uma ameaça" é algo de que a Europa tem necessidade, mas é preciso saber gerir este fluxo e acolher as pessoas por "meios legais". Palavras de Ylva Johansson, a responsável europeia para as migrações. 

Esta sexta-feira, o Conselho da União Europeia, presidido atualmente pela Chéquia, reúne-se para debater a questão. As recentes querelas entre França e Itália sobre migrantes a bordo do Ocean Viking e sem lugar para aportar criam novos receios.

O ministro do Interior da Chéquia explicava à euronews que se está a assistir à adoção de _"_novos métodos e meios", por parte dos traficantes. "Agora, utilizam grandes barcos privados, navios comerciais para transportar migrantes", esclarecia Nicos Nouris, acrescentado que _"_esta é uma táctica perigosa". O número de pessoas que procuram na Europa uma vida melhor volta a aumentar. O governante cipriota dizia não saber "como os países mediterrânicos vão conseguir enfrentar esta nova ameaça".

Os países que fazem parte do Med 5, Espanha, Itália, Malta, Grécia e Chipre, querem um novo pacto migratório. Pretendem a alteração do processo de pedido de asilo, ou seja, o requerente apresenta um pedido à embaixada do país em que deseja viver e só segue viagem se este for aprovado. Pedem ainda mais solidariedade entre os 27. 

O grupo estima que no final do ano mais cerca de 160,000 refugiados e migrantes terão chegado aos seus países e, por agora, os Estados-membros só estão disponíveis para receber menos de 2.000.

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