Stéphane Dujarric, porta-voz do secretário-geral António Guterres, esteve em Kherson e Mykolaiv.
Os trabalhos para restabelecer o fornecimento de água e eletricidade em grande parte da Ucrânia estão em andamento, mas a situação não deixa de ser muito difícil no terreno, agora que o inverno chega. As Nações Unidas estão preocupadas com os civis que ficam para trás em Kherson e Mykolaiv, duas cidades que receberam a visita de Stéphane Dujarric, o porta-voz do secretário-geral António Guterres.
Milhões de pessoas continuam sem eletricidade em Mykolaiv, alvo de fortes bombardeamentos, tal como Kherson: "A situação é crítica e Mykolaiv continua a receber pessoas que fogem de Kherson, o que tem acontecido desdeo início da invasão russa da Ucrânia", disse Dujarric.
Na central nuclear de Zaporíjia, há sinais de que os russos podem em breve deixar as instalações, segundo o diretor da empresa nacional de energia atómica, a Energoatom. Essa informação é desmentida pelo porta-voz de Vladimir Putin. Dmitry Peskov diz que "não se deve procurar sinais onde não os há, nem pode haver".
Na capital, Kiev, os residentes têm quatro horas de eletricidade por dia. As autoridades instalaram tendas pela cidade, onde os habitantes podem aquecer-se, aquecer comida e recarregar os telemóveis.
Já em Bakhmut a população continua sem energia e sem combustível... para compensar, o governo está a distribuir salamandras a lenha pelas famílias.