Voluntários ucranianos procedem à evacuação da cidade de Bakhmut

Idoso atravessa curso de água sobre ponte improvisada, na Ucrânia
Idoso atravessa curso de água sobre ponte improvisada, na Ucrânia Direitos de autor Andriy Andriyenko/Copyright 2022 The AP. All rights reserved.
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Com as forças russas a cinco quilómetros do centro da cidade, voluntários ucranianos tentam retirar os 10 mil civis que ainda permanecem em Bakhmut

PUBLICIDADE

Com as forças russas a cinco quilómetros, voluntários ucranianos tentam convencer civis a partirem, mas nem sempre são bem-sucedidos.

Um idoso responde ao apelo dos voluntários: "Ainda não. Ouvi dizer coisas horríveis. Levam as pessoas para Kramatorsk e abandonam-nas lá".

Mas os voluntários não desistem ao primeiro não. Olha Danilova, coordenadora do processo de evacuação da cidade diz: "Penso que convencemos o velhote a sair na segunda-feira. Ele está preocupado porque não tem para onde ir. Acho que o convenci. Escrevi o meu número de telefone na caixa para que ele me possa telefonar".

Nem as forças ucranianas nem as russas parecem dispostas a deixar cair Bakhmut, mas do lado ucraniano há a preocupação de salvar o máximo de vidas civis.

O bombeiro Viktor Myronenko afirma: "Estamos a trabalhar o mais arduamente que podemos, mas ainda não estamos a sair da cidade. Ajudamos as pessoas a sair de ambulância. Ainda há cerca de 10.000 civis na cidade. As áreas civis estão sob constante bombardeamento com morteiros, tanques e sistemas de foguetes como o Grad e o Uragan. Também há jactos. Os nossos relatórios dizem que o inimigo está a menos de 5 quilómetros do centro da cidade".

Mas mesmo com o inimigo à porta, muitos residentes teimam em ficar, apesar das condições rudes de um inverno com temperaturas negativas, sem água, gás, eletricidade ou aquecimento e, muitas vezes, com as casas parcialmente destruídas.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Kupiansk: Vivendo na linha da frente

Mapas de guerra: Lukashenko contradiz o Kremlin sobre fuga de suspeitos após ataque em Moscovo

Mapas de guerra: Ucrânia ataca navio de guerra apreendido pela Rússia em 2014