Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

Justiça britânica valida expulsões para o Ruanda

Protesto em frente ao Tribunal Superior de Londres
Protesto em frente ao Tribunal Superior de Londres Direitos de autor  Kirsty Wigglesworth/Copyright 2022 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Kirsty Wigglesworth/Copyright 2022 The AP. All rights reserved
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notícia Comentários
Partilhe esta notícia Close Button

Polémico acordo entre Londres e Kigali contestado por ONGs e mesmo pela ONU

PUBLICIDADE

A justiça britânica deu "luz verde" à expulsão para o Ruanda de requerentes de asilo que chegaram de forma clandestina ao Reino Unido, independentemente da sua origem, um projeto controverso e bastante contestado que Londres pretende no entanto fazer avançar o mais rápido possível.

O Tribunal Superior de Londres classificou de "legal" o dispositivo resultante do acordo concluído em abril entre o governo de Boris Johnson e as autoridades ruandesas, criticado nas ruas por associações de defesa dos requerentes e ONGs.

As associações que tinham avançado com uma ação na justiça para tentar bloquear o processo manifestam deceção e cólera e equacionam um recurso junto do Supremo Tribunal do Reino Unido.

Até ao momento, não houve qualquer expulsão: um primeiro voo previsto em junho foi anulado na sequência de uma decisão do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos.

O Alto Comissariado da ONU para os Refugiados destacou que o Ruanda não dispõe dos "componentes mínimos de um sistema de asilo justo e fiável" e que a política defendida por Londres pode conduzir a "graves riscos de violações" da Convenção da ONU sobre o estatuto dos refugiados.

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia Comentários

Notícias relacionadas

Governo do Reino Unido vai criar lei de emergência para assegurar deportações para Ruanda

Príncipe André abdica de títulos reais devido a alegações que o ligam a Epstein

Polícia investiga "crime de ódio" depois de incêndio em mesquita no sul do Reino Unido