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Greve dos professores em Lisboa

Greve de professores
Greve de professores Direitos de autor  JOSE SENA GOULAO/ 2023 LUSA - LUSA, S.A.
Direitos de autor JOSE SENA GOULAO/ 2023 LUSA - LUSA, S.A.
De Euronews com Lusa
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Paralisação vai percorrer vários distritos e termina no dia 8 no Porto

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Em Portugal, arrancou nesta segunda-feira um novo período de greve dos professores. A greve dos distritos começou em Lisboa e termina no Porto, no dia 8 de fevereiro. Os sindicatos afirmam que a paralisação na capital tem uma participação "superior a 90%", com muitas escolas fechadas.

Em declarações aos jornalistas, numa concentração que aconteceu no Rossio, em Lisboa, Mário Nogueira fez um balanço do primeiro dia da greve promovida pela Federação Nacional de Professores (FENPROF) e outras sete organizações sindicais, pedindo para que, nos próximos dias, a adesão continue a aumentar.

O sindicalista disse que ao longo da manhã de hoje, a FENPROF recebeu “vários telefonemas de diretores preocupados porque a inspeção está a entrar pelas escolas e a pressionar para que a escola esteja aberta, nem que haja só um professor que não está a fazer greve”.

Mário Nogueira alertou que manter as escolas abertas com poucos trabalhadores provoca insegurança, defendendo que o motivo da presença dos inspetores ainda não é conhecido, mas “só pode ser para atemorizar as direções” das escolas.

Depois de Lisboa, na terça-feira será dia de greve em Aveiro, seguindo-se Beja, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Guarda, Leiria, Portalegre, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo, Vila Real, Viseu e Porto.

Esta semana, os sindicatos têm reuniões agendadas com responsáveis do Ministério da Educação para discutir, entre outras matérias, o novo modelo de recrutamento e colocação de professores, que tem sido um dos assuntos que tem gerado mais contestação.

Mário Nogueira recusou as críticas de os sindicatos terem avançado para uma greve antes de terminadas as negociações, lembrando que as negociações começaram no ano passado e que a FENPROF tinha anunciado em dezembro que iria esperar até 10 de janeiro para ter respostas da tutela.

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