Mais sanções e armas europeias para ajudar a Ucrânia

Volodymyr Zelenskyy
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Volodymyr Zelensky pede entregas mais rápidas de armamento

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O Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, chegou à Ucrânia para falar com o Presidente Volodymyr Zelenskyy sobre "medidas concretas" que a Europa pode tomar para apoiar o país.

Esta quarta-feira, no Fórum Económico Mundial, Zelenskyy voltou a pedir tanques modernos. O armamento de longo alcance tem ficado de fora dos planos dos aliados da Ucrânia para aumentar o apoio militar a Kiev.

"Não conseguimos apanhar o inimigo. Isso requer uma arma específica. Há uma lista de países que a têm e há uma lista específica do que nós precisamos. Querem ajudar? Ajudem. Não queremos diálogo. Apenas ajuda", afirmou o presidente ucraniano. 

Depois do encontro com Zelenskyy, Charles Michel  sublinhou os progressos podem ser feitos na frente de sanções à Rússia.

"Certamente que um 10º pacote de sanções será necessário e temos que ver quais os setores adicionais que podem ser abrangidos no futuro", defendeu o Presidente do Conselho Europeu.

Na Alemanha, o novo ministro da Defesa deu as boas-vindas ao secretário da Defesa dos Estados Unidos e respondeu a Zelenskyy.

"Os sistemas de armamento alemães entregues até agora na Ucrânia provaram o seu valor. Por exemplo, os howitzers, Gepard ou o sistema de defesa aérea Iris de última geração. Juntamente com os nossos parceiros, continuaremos a apoiar a Ucrânia na sua luta pela liberdade, independência territorial e soberania", garantiuBoris Pistorius.

Vários países têm anunciado um reforço da ajuda militar à Ucrânia. A Suécia vai enviar o sistema de artilharia Archer como parte do décimo pacote de ajuda.Nas redes sociais, a primeira ministra da Estónia escreveu que o governo vai enviar o maior pacote de ajuda de armas pesadas, o que significa que a ajuda militar total à Ucrânia representa mais de 1% do PIB do país.

Os aliados realizam nesta sexta-feira a primeira reunião do Grupo de Contato de Defesa Ucraniano, na Base Aérea alemã de Ramstein.

No início da semana, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que fornecer armas a Kiev para ataques em solo russo levaria o conflito para um nível diferente.

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