A empresa ferroviária Eurostar que atravessa o Canal da Mancha diz que os controlos de passaportes introduzidos depois do Brexit estão a fazer com que alguns dos seus comboios viajem quase um terço vazios. À chegada a Inglaterra ou a França os viajantes têm que cumprir os procedimentos burocráticos.
A empresa ferroviária Eurostar que atravessa o Canal da Mancha diz que os controlos de passaportes introduzidos depois do Brexit estão a fazer com que alguns dos seus comboios viajem quase um terço vazios. À chegada a Inglaterra ou a França os viajantes têm que cumprir os procedimentos burocráticos.
"O problema que temos com as rotas que atravessam o canal, para Londres e a partir de Londres, é o tempo para passar a fronteira, que atualmente é muito longo. Portanto, a experiência do cliente não é boa e precisamos trabalhar isso. Esta é uma questão fundamental para as nossas rotas para ou de Londres, mas continuamos a trabalhar nisso e é extremamente importante para nós", afirma Gwendoline Cazenave, CEO da Eurostar.
Mas esta não é a única dor de cabeça que o Brexit está a provocar à Eurostar. A empresa ainda não conseguiu regressar aos níveis pré-pandémicos. Em 2022, transportou 8,3 milhões de passageiros, ainda muito abaixo dos recordes de 2019.