Estados Unidos abatem "objeto de alta altitude"

EUA abatem objeto desconhecido
EUA abatem objeto desconhecido Direitos de autor Lt.j.g. Jerry Ireland/AP
De  Euronews com AP
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Conselho de Segurança Nacional "não tem qualquer informação que indique o objetivo do aparelho"

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Os Estados Unidos (EUA) abateram um objeto que sobrevoava o Alasca. Segundo o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional norte-americano, o objeto de alta altitude representava uma “ameaça aos voos civis” e foi abatido por ordem do presidente. O aparelho "tinha o tamanho de um carro pequeno" e voava a "uma altitude de mais de 12 quilómetros".

“Não temos qualquer informação que nos indique o objetivo deste objeto. Esperamos poder recuperar os destroços, uma vez que estes não só caíram no nosso espaço territorial, mas também no que acreditamos ser água congelada. Será feito um esforço de recuperação”, declarou John Kirby.

O objeto foi abatido numa área com condições climáticas severas e com cerca de seis horas e meia de luz do dia nesta altura do ano. As temperaturas diurnas de sexta-feira eram de cerca de 17 graus negativos.

O Pentágono recusou-se a fornecer uma descrição mais precisa do objeto, dizendo que os pilotos norte-americanos que voaram para o observar disseram que não parecia ser tripulado.

O presidente foi informado sobre a presença do objeto na quinta-feira à noite, depois dois caças o terem vigiado. Questionado sobre a queda do objeto, Joe Biden disse apenas que "foi um sucesso".

Empresas chinesas na lista negra dos EUA

O incidente acontece quase uma semana depois dos Estados Unidos abaterem um balão chinês suspeito de espionagem. A China respondeu que se reservava o direito de "tomar outras medidas" e criticou os EUA por "uma evidente reação exagerada e uma grave violação da prática internacional".

Esta sexta-feira, os Estados Unidos colocaram na lista negra seis entidades chinesas ligadas aos programas aeroespaciais de Pequim. Será mais difícil para as cinco empresas e um instituto de investigação chineses obter exportações de tecnologia americana.

As restrições económicas seguiram-se ao compromisso da administração Biden de considerar esforços mais amplos para abordar as atividades de vigilância chinesas.

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