Mais de 41 mil mortos nos sismos da Turquia e da Síria

Uma escavadora impotente face aos montes de escombros deixados pelos sismos
Uma escavadora impotente face aos montes de escombros deixados pelos sismos Direitos de autor Francisco Seco/AP
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Já há mais de 41 mil mortos confirmados na Turquia e na Síria, naquilo a que a OMS chamou "o pior desastre matural dos últimos 100 anos"

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Exaustão após mais de uma semana de procura incessante de sobreviventes após o que a Organização Mundial de Saúde (OMS) chamou "o pior desastre natural dos últimos 100 anos".

O número combinado de mortos após os terramotos de 6 de fevereiro na Turquia e na Síria ultrapassou já os 41.000 e certamente vai continuar a aumentar.

O presidente Recep Tayyip Erdogan tem vindo a visitar alguns dos sobreviventes no hospital e prometeu novas casas para substituir as milhares que foram destruídas.

Erdogan promete que as casas serão construídas nas 10 regiões afetadas no prazo de um ano.

Uma promessa provavelmente difícil de compreender para as equipas de emergência, que lutam para salvar vidas entre enormes pilhas de escombros, que vão demorar, certamente, muito tempo a ser removidos.

As agências humanitárias e os governos estão a intensificar os esforços para levar ajuda às áreas devastadas.

A situação na Síria é particularmente desesperada, onde mais de uma década de guerra civil complicou os esforços de socorro e as disputas políticas atrasaram a ajuda.

A ajuda humanitária está a chegar agora à zona detida pelos rebeldes, através de uma travessia recentemente aberta.

Na terça-feira, um comboio de ajuda passou finalmente por uma passagem de fronteira reaberta para o noroeste do país.

A ONU lançou um apelo para angariar 397.6 milhões de dólares para proporcionar "alívio vital a quase 5 milhões de sírios" durante três meses.

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