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Israel promete ajuda à Ucrânia mas mantém "neutralidade"

Eli Cohen com Dmytro Kuleba
Eli Cohen com Dmytro Kuleba Direitos de autor  GLEB GARANICH/AP
Direitos de autor GLEB GARANICH/AP
De Ricardo Figueira
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Israel mantém uma controversa política de neutralidade no conflito russo-ucraniano, mas prometeu ajuda de 200 milhões de dólares a Kiev.

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Israel quer ajudar a Ucrânia, apesar da neutralidade, foi o que prometeu em Kiev ochefe da diplomacia israelita Eli Cohen, no encontro que teve com o homólogo ucraniano Dmytro Kuleba.

Israel tem mantido uma posição neutra e resistiu à entrega de armas à Ucrânia, para não prejudicar as relações com a Rússia, mas prometeu agora 200 milhões de dólares em projetos de saúde e infraestruturas, além de ter reaberto a embaixada em Kiev. A este maior empenho em ajudar a Ucrânia não será estranho o maior envolvimento do Irão no fornecimento de armas à Rússia.

"Israel, tal como declarado no passado, mantém-se firmemente solidário com o povo da Ucrânia e continua empenhado na soberania e integridade territorial da Ucrânia", disse Cohen na conferência de imprensa.

Israel continua empenhado na soberania e integridade territorial da Ucrânia
Eli Cohen
Chefe da diplomacia israelita

Melhores notícias para o governo de Kiev vêm da Noruega, anunciou uma ajuda de 6,8 mil milhões de euros à Ucrânia. O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro Jonas Gahr Store, apoiado por um grupo de deputados, numa videoconferência com o presidente ucraniano Volodymir Zelenskyy.

A Noruega foi acusada de lucrar com a guerra, devido à venda de gás à Europa durante a crise energética, perante o boicote ao petróleo e gás da Rússia.

Entretanto, o presidente bielorrusso Alexander Lukashenko disse que o seu país só se juntaria à ofensiva russa na Ucrânia se a Bielorrússia, que está a receber forças russas, fosse atacado primeiro pelo exército de Kiev. Lukashenko encontra-se esta sexta-feira em Moscovo com o presidente russo Vladimir Putin.

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