Economia e segurança são as prioridades do novo governo da Moldávia

Dorin Recean, novo primeiro-ministro da Moldávia, a beijar a bandeira do país
Dorin Recean, novo primeiro-ministro da Moldávia, a beijar a bandeira do país Direitos de autor Aurel Obreja/Copyright 2023 The AP. All rights reserved.
Direitos de autor Aurel Obreja/Copyright 2023 The AP. All rights reserved.
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

O novo primeiro-ministro moldavo definiu o desenvolvimento económico, a segurança e a eficiència administrativa como prioridades do executivo

PUBLICIDADE

Num contexto internacional tenso, a República daMoldávia mudou de governo.

Dorin Recean é o novo primeiro-ministro de um governo com 15 ministros, muitos dos quais reconduzidos do executivo anterior.

Recean, de 48 anos, foi nomeado para substituir Natalia Gavrilita, que se demitiu após 18 meses no cargo, prometeu aos moldavos segurança e desenvolvimento económico.

A presidente moldava, Maia Sandu, investiu o novo governo recentemente aprovado por maioria parlamentar e pediu ao novo primeiro-ministro para manter a República da Moldávia no mundo dos países livres.

"As ameaças continuam elevadas, as tentativas de desestabilização são uma realidade, espero que mantenham a paz e a ordem no nosso país, e que o governo continue os seus esforços para limpar a justiça", declarou.

Dorin Recean disse desde o início que o seu objetivo é implementar a linha política da presidente Maia Sandu e do Partido Ação e Solidariedade (PAS).

O novo chefe do executivo moldavo enfatizou que quer ordem no país e assegurar uma vida melhor para os moldavos atraindo investimentos estrangeiros e utilizando os fundos de pré-adesão dados por Bruxelas, prometendo continuar as reformas.

"A prioridade é introduzir eficiência e ordem e serviços públicos para estar o mais próximo possível dos cidadãos. O governo que pretendo liderar centrar-se-á no desenvolvimento económico", disse no parlamento.

Dorin Recean declarou ainda que as instituições moldavas estão preparadas para combater ações provocatórias: "Passámos por uma onda de ameaças este outono, mas temos de compreender que a próxima onda, mais intensa, está apenas a começar. As nossas instituições estão preparadas e vão ser consolidadas".

O novo primeiro-ministro salientou também que a República da Moldávia continuará a enfrentar problemas energéticos e criou um ministério especial para esta área. Victor Parlicov, um perito no setor da energia, é proposto para o dirigir.

O novo primeiro-ministro foi ministro do Interior em dois governos moldavos anteriores, e após um breve intervalo político regressou em 2022 como conselheiro de segurança da presidente Maia Sandu.

A República da Moldávia é uma antiga república soviética que partilha fronteiras com a Ucrânia e a Roménia, membro da UE, e tem uma população de 2,5 milhões de pessoas.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Moldávia sem perigo iminente de conflito militar mas sob ameaça russa ao Estado

Europa reafirma compromisso com a Moldávia

Moldávia teme alastrar do conflito ucraniano