Berlim criticada por financiamento militar lento

Eva Högl, comissária da Defesa do Parlamento alemão
Eva Högl, comissária da Defesa do Parlamento alemão Direitos de autor Wolfgang Kumm/dpa via AP
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Comissária da Defesa do Parlamento alemão diz que "falta de tudo" ao Exército

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"Falta de tudo" ao Exército alemão, apesar do compromisso assumido pelo chanceler Olaf Scholz de um investimento massiço depois da invasão russa da Ucrânia.

Esta é, pelo menos, a análise feita pela comissária da Defesa do Bundestag, o Parlamento alemão.

Eva Högl afirma que ainda não foi gasto "nem um único euro" dos 100.000 milhões aprovados pelo Parlamento. 

Vou começar pelo tópico do material e resumir numa frase: falta de tudo às forças armadas e têm tido ainda menos desde 24 de fevereiro de 2022. Isso aplica-se ao treino, aos exercícios e também ao equipamento no terreno.
Eva Högl
comissária da Defesa do Bundestag

Scholz foi aplaudido no ano passado, quando anunciou uma nova política que incluía um compromisso com o objetivo da NATO de aplicar 2 por cento do PIB na Defesa.

A comissária também pôs em causa o objetivo de recrutar 203.000 soldados até 2031. 

As críticas de Högl juntam-se às de legisladores e oficiais que têm pedido um financiamento mais rápido para o Exército.

Mas, apesar da falta de investimento interno, a Alemanha tem enviado bastante assistência militar para a Ucrânia, no último ano, comprometendo-se nomeadamente com o fornecimento de tanques Leopard 2 modernos.

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