Ajudas de Washington chegarão na forma de munições, radares e novas armas. Secretário-geral da NATO convida presidente ucraniano para cimeira em Julho
Os Estados Unidos anunciaram mais 2600 milhões de dólares em assistência militar à Ucrânia.
Uma ajuda que chegará nomeadamente na forma de munição, novas armas e radares para combater drones, bem como mísseis para sistemas de defesa aérea e anti-tanques.
O anúncio surgiu no mesmo dia em que uma delegação norte-americana composta por políticos, homens de negócios e representantes de organizações caritativas, liderada pelo ex-secretário de Estado Mike Pompeo, foi recebida em Kiev pelo presidente ucraniano.
Volodymyr Zelenskyy recebeu também esta terça-feira um convite do secretário-geral da NATO, por ocasião da cerimónia, na Bélgica, de acolhimento à Finlândia, que se tornou no trigésimo primeiro membro da Aliança Atlântica.
Jens Stoltenberg, secretário-geral da NATO:"O nosso encontro hoje sublinhou o compromisso duradouro da NATO com a Ucrânia. Os aliados estão a aumentar a produção de armas e munição e a cumprir as promessas em termos de treino e novo armamento. [...] Uma Ucrânia forte e independente é vital para a estabilidade da área Euro-Atlântica e esperamos receber o presidente Zelenskyy na nossa cimeira de Vilnius em Julho."
Repetindo a linha do Kremlin, o ministro da defesa russo, Sergei Shoigu, afirmou que a entrada da Finlândia na NATO aumenta o risco de um conflito em larga escala.
No encontro com comandantes do Exército em Moscovo, Shoigu também frisou que a Rússia providenciou à aliada Bielorrússia mísseis com capacidade para ogivas tanto convencionais como nucleares.